domingo, 30 de setembro de 2007

Ninguém a ouviu.

As palavras ecoam em sua cabeça fazendo com que perca seu precioso sono. Olha pela janela e vê que o céu ao contrário dela está imerso em seus mais belos sonhos, suas estrelas mostram isso com o brilho que elas exalam. A cada olhar lançado para o céu, uma palavra é exaurida a sua mente.

Cansada de tentar se acomodar, ela saí de seu refugio de palavras e se esconde nas lembranças de sua alma, um lugar que está cheio de buracos, curvas perigosas e ruas sem saídas.

Decide então transformar esse caminho em palavras; “Quem sabe me sinto mais segura?”. Palavras desconhecidas cintilam se tornam idéias de uma mente cheia de paranóias, sendo essas de uma pessoa cheia de dúvidas e incertezas.

Não consegue parar, e percebe que entrou em uma daquelas ruas sem saídas de suas lembranças. Quando da por si folhas e mais folhas estão cheias de suas pseudo-esperanças, jorradas, em forma de vocábulos inesperados com tentativa desesperada de ser ouvida.
...Tentativa desesperada de se entender