domingo, 25 de outubro de 2009

Make sense...


Preciso de uma carga de escape o mais rápido possível, de alguma coisa que me relaxe e me faça bem.
Esquecer das coisas que me amedontram e fazer de conta que o mundo é um conto de fadas.
Queria algo para me sentir útil, realizada.
Não quero crescer.
Quero ser uma eterna criança.
CHEGA.
Por que não podemos ser como elas? Imaturas, impulsivas, sem preocupações.
Para se realizarem elas simplesmente fazem um desenho e não se importando com sua qualidade ou beleza distribuem para todos que gostam.
Aproveitam cada momento, cada brincadeira, cada briga, cada machucado, cada doce.
Encontram um sentido pra vida brincando, seja lá do que for.
Podia ser simples assim quando crescemos não?
Seriamos mais felizes.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009


O telefone toca.
- Alô?
- Gostaria de lhe pagar uma casa, sua faculdade e suas viagens.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Aprenda amar o seu destino, deseje-o, agarre-o.
Ame a sua vida, aprenda com cada crise, cada fase e se torne forte.
Reconheça as verdades e as enfrente, siga-a como uma ilusão.
Tenha poder sobre si mesmo, e quando necessário se enfrente e escolha o inimigo certo, não culpe ninguém por suas supostas falhas.

sábado, 28 de março de 2009

Final feliz

Almas aqueciam o que um dia foi chamado de mundo. Queimados, torturados, machucados por tanto ser enganados. Nada podiam salva-las, as esperanças se estilhaçaram junto aos corpos.
Naquela antiga e esquecida cidade, uma mãe que havia sobrevivido vagava assombrada vendo o resto daquilo que um dia chamou de lar, desta forma apesar de ter sobrevivido não era o desejava. Essa achava que seu filho não teve a mesma sorte, mas algo a dizia que ele ainda estava por lá, em algum lugar, e não desistia de sua busca. Depois de dias, estava quase desistindo, usava todas as suas convicções para não fazê-lo, de repente avistou um pequeno vulto, agachado à frente de um corpo. Chegou mais perto e na mesma instante teve certeza de que aquele era seu filho, a emoção tomou conta de sua alma e a intriga também, o menino olhou rapidamente para trás e a viu recusando-se a deixar de fazer o que pretendia.
Ela o viu segurando a mão do morto com tal virtude, o que lhe assombrou, porém não teve coragem de estragar o momento. “O que está fazendo?” perguntou-lhe, sem perder a concentração respondeu “Estou contando uma história, porque quando tenho medo você faz o mesmo e assim me sinto protegido. Mamãe, você também não acha que ele está com medo?”. Não sabia o que responder até ver nos olhos de seu filho aquela inocência que tanto ansiava, não só para si, mas para mundo inteiro. “Sim, então lhe conte aquela em que todos acabam bem...” no memento em que disse isso uma pontada de frustração a monopolizou. Assim pegou pela mão seu filho e caminhou a caminho da esperança, onde poderiam acreditar que algum dia todos poderiam ter um final feliz, assim como dizem as histórias.

sábado, 24 de janeiro de 2009

Ser historiadora ou egenheira, eis a questão.

Os podres do capitalismo estão sempre aparecendo, e faz questão de aparecer também na minha vida (cuidado!). Vou compartilhar com todos meu atual dilema. Neste ano terei que escolher efetivamente minha profissão, o que farei fazer a minha vida inteira, meu portfólio, meu ganha pão, e aí que o capitalismo e meu dramático dilema se cruzam.
Desde pequenos queremos ser algo, primeiro começamos com modelo/atriz ou astronauta/jogador de futebol, depois disso queremos o que todos os pais qurem pelo menos uma vez da vida que seus filhos sejam, médicos. Eu não diferente de outros já pensei em ser física, engenheira e arquiteta, mas percebi o que realmente quero é história! Sou apaixonada por essa matéria, leio a respeito, compro revistas, pesquiso e faço tudo isso por prazer, e é o que quero prestar e fazer pro resto da minha vida. Mesmo com essa certeza, tenho medo, medo de entrar no ramo e não conseguir emprego ou até uma remuneração aceitável. Sempre o dinheiro o maldito dinheiro, mesmo quando tento não me apegar esse “receio” aparece, sorrateiramente deixando vestígios.
Tem sempre aquelas pessoas que fazem questão de lembrar da questão financeira, como por exemplo, meus pais. Eles sempre me apoiaram em tudo, mas quando disse o que queria de verdade, várias rugas de preocupação que antes não existiam apareceram em seus rostos. Tudo bem que eles são querem meu bem e tal, mas para meus pais o “bem” é “seja rica!” é triste ver que essa ânsia pelo dinheiro tenha invertido tantos os valores assim, desde quando trabalhar SÓ pelo dinheiro traz prazer naquilo que se faz? É claro, no final do mês quando se vê tooooodo aquele dinheiro em sua conta, você se lembra o porquê faz aquilo, mas garanto que é algo passageiro, pois como todos sabemos, mas não lembramos o dinheiro não pode comprar tudo. Ou então pessoas que sem mais nem menos perguntam o que pretendo me formar e faço questão de responder animada “História!” e então aqueles rostos iluminados pela curiosidade desaparecem, e de repente uma expressão que mostra claramente o que eles acham a respeito vem a tona “você vai ser pobre minha filha!”, sem precisar dizer se que uma palavra.
Será que a minha paixão por história vai sobreviver a uma sociedade dirigida pelo dinheiro? E assim vou concretizando minha decisão, com rugas de preocupação e expressões indesejáveis. Não importa o quando isso pode me perseguir, vou ser bem sucedida, pois estarei fazendo aquilo que gosto, quer o capitalismo goste ou não.

sábado, 8 de novembro de 2008

...




Sempre, sempre a chuva. Chega nas horas certas, no momento que mais preciso de companhia.

Me acalenta e leva junto com ela os meus anseios, medos e preocupações.

Esqueço de tudo o que sou e o que faço e só me faz lembra que existo.

Reconfortante essa que me inspira a escrever, não me surpreende que em todos os dias de posts tenha sido um lindo dia de chuva.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

untitled

Lá fora está chovendo, aqui o ar denso, aquele que me afoga em profundas lembranças.
Do hoje tenho saudade, do amanhã anseio [talvez], vivemos todos dessa mesma maneira?
Triste seria se o amanhã fosse apenas um perfeito reflexo do ontem.
Dias escorrem como lágrimas inesperadas.
Sejamos crentes em nossos instintos e deixemos que a vida nos leve para o caminho desejado, caminhos cinzentos iluminados pela esperança.
A chuva acaba, e o ar continua denso.
O silêncio. Escutar o silêncio, o fiel e confortante silêncio.





[Postado só porque Litha achou bonito].